A Autoestima no Dhammapada e o Autoconhecimento - Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Muitos budistas acham que temos que esquecer de nós mesmo completamente, mas não é bem assim.

No livro do Dhammapada possui um trecho em que ele diz para cuidarmos de nós mesmos.

Existe uma famosa frase no Zen Budismo que é assim: Quando você se conhece, pensa em si mesmo, e quando você se conhece, você esquece de si mesmo.

Muitas vezes quando um autor ou mestre budista dizem uma coisa, ela não se aplica a todas as situações, pois o autor não pensa em todas as situações que aquilo se encaixa, até mesmo porque isso não é possível.

Não podemos levar ao pé da letra que temos que esquecer de nós em todos os sentidos, pois assim entramos em contradição com muitos ensinamentos, não somente do Budismo, mas como de outras religiões, pois faz parte do autoconhecimento trabalhar a auto-estima.

Quando nos tornamos iluminados, por mais que nos dediquemos e pensamos nos outros, também temos sofrimentos, necessidades e vontades.

Um iluminado não é alguém que se conhece completamente, e assim também tem defeitos, qualidades, personalidade e individualidade.

O que muda com a iluminação é que o amor se torna extremo, e amor é bem-estar, é felicidade, de forma que nossa vida se torna um paraíso, e por causa disso vamos nos dedicar demais aos outros.

Apesar de um iluminado se dedicar demais aos outros, o que ocorre é que ele também tem necessidades, particularidades, medos, frustrações e etc.

No Budismo se diz que um iluminado é um ser comum que atingiu o Nirvana, ele não é Deus onipotente, onisciente e onipresente.

Um Buda é um ser humano que ama demais, que é muito feliz, e que não tem interesse no seu próprio ego.

Buda é o nome que se dá para quem atingiu a iluminação, o Nirvana.

O Budismo se dedica demais para que os seres atinjam esse objetivo.

Um Buda não é melhor do que ninguém, é uma pessoa comum, e existem muitos, muitos mesmos por aí, tanto no mundo material quanto nas dimensões ou espirituais.

Muitas pessoas se tornam Budas no mundo físico, e estão no espiritual, mas renascem no reino humano para ajudar as pessoas.

Os Budas são muito humildes, pois se desprenderam de seus egos.

A humildade deles não é pobreza de dinheiro, mas é não se sentirem atraídos pelo ego, ou seja, tem um desprendimento dele.

É importante sim trabalhar a autoestima, e assim trabalhamos o autoconheemnto, pois o com o autoconhecimento nós reconhecemos, e quando nos reconhecemos não precisamos estar em destaque e sermos melhores do que os outros, isso é humildade e simplicidade.

É importantíssimo nos valorizarmos, mas sem nos compararmos com ninguém, pois todo mundo é incomparável, pois cada pessoas no mundo é diferente, tem suas qualidades e defeitos.

É importante nos valorizarmos, mas sem estimular o ego com isso, então não devemos nos comparar com ninguém, nem buscar a superioridade ou inferioridade sobre os outros. Essas coisas são formas de orgulho ou vaidade, como ensina o Budismo.

Não é para buscarmos as coisas do ego, mas é para nos libertarmos das coisas do ego, e fazemos isso nos autoconhecendo, que com as técnicas do Budismo é praticar a atenção plena, fazer meditação, se abster do mau e praticar o bem.

Para deixarmos de sermos orgulhosos ou vaidosos, que são coisas do ego, precisamos enxergar o orgulho e a vaidade que temos com muito profundidade.

O Budismo estimula olharmos para nós mesmos, pois assim nos autoconhecemos.

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